DADOS GERAIS
Início: 2018
Equipe: Gabriel Zuqui Passamani (LEB/UFES), Mylena Barreto Morais (LEB/UFES), Artur Queiroz Lana (GERDAU), José Otávio Brito (IPEF), Natália Dias de Souza (UFRRJ), Ananias Francisco Dias Júnior (LEB/UFES).
Apoio: Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Biomateriais.
Resumo: A exploração inadequada e sem planejamento sustentável dos combustíveis fósseis despertam a necessidade do desenvolvimento de metodologias para a inserção de novas matérias-primas para produção de biocombustíveis provindos de fontes renováveis. Além do metanol, o líquido pirolenhosos da madeira apresenta elevado teor de água, compostos antagônicos que contribuem decisivamente com a eficiência energética de um biocombustível. A sua composição pode variar de acordo com os parâmetros de produção, como espécie, proporção de componentes principais que constituem a biomassa e processo de pirólise (lenta ou flash). O Brasil é atualmente o maior produtor e consumidor de carvão vegetal do mundo, onde nesse contexto, o líquido pirolenhoso encontra-se em abundância para inserção na cadeia produtiva de biocombustíveis. Porém, poucos estudos têm sido feitos e o seu foco ainda não apresenta um direcionamento bem definido. O objetivo deste trabalho é investigar como a temperatura de pirólise age sobre a composição química do líquido pirolenhoso da madeira de eucalipto e as suas implicações nos compostos metanol e água, para avaliação do uso como biocombustível. Para obtenção do líquido, serão feitas pirólises em temperaturas finais de 450, 550, 650 e 750°C e em seguida, analisados os rendimentos em carvão vegetal, líquido pirolenhoso e gases não-condensáveis. As propriedades do líquido avaliadas serão o pH, teor de alcatrão, teor de sólidos e o estudo dos carbonos aromáticos analisados por espectrofotômetro por transformada de Fourier (FTIR). O líquido será purificado através de colunas de paradestilação e os teores de água e metanol, serão quantificados por meio de cromatografia a gás acoplado a espectrometria de massas (CG/MS).