DADOS GERAIS
Início: 2020
Equipe: Alfredo José dos Santos Júnior(LEB/UFES), Álison Moreira da Silva (LEB/UFES), Fabíola Martins Delatorre (LEB/UFES), Gabriela Fontes Mayrinck Cupertino (LEB/UFES), Thuelem Azevedo Curty (LEB/UFES), Tayná Rebonato Oliveira (LEB/UFES), Alfredo Napoli (Cirad França), José Otávio Brito (IPEF), Rosane Gomes da Silva (IFNMF), Alexandre Rosa dos Santo (UFES), Michel Picanço de Oliveira (UFES), Suzana Maria Della Lucia (UFES), Wellington Betencurte da Silva (UFES), Ananias Francisco Dias Júnior (LEB/UFES).
Apoio: Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) e Fundação de Amparo à Pesquisa do Espírito Santo (FAPES).
Resumo: Globalmente, há mais pessoas usando combustíveis da biomassa do que em qualquer outro momento da história humana. Em muitos países e regiões em desenvolvimento, a biomassa é o principal recurso energético para cozinhar, aquecer e iluminar. As estimativas são de que 2/3 da população do mundo a utilize para a cocção de alimentos. Cozinhar frequentemente com a biomassa têm sido associadas à baixa renda familiar. Na maioria das culturas, as mulheres lideram a culinária doméstica, tal fato é fortemente observado no estado do Espírito Santo, e ao mesmo tempo, são elas que aparecem frequentemente ocasionadas com doenças crônicas respiratórias resultantes dessa exposição. A biomassa para a cocção não é restrita a comunidades rurais e o problema, não é o seu uso em si, mas a engenharia e funcionalidade dos equipamentos de combustão (fornos, fogões, etc), totalmente inadequados. A questão chave é que a pandemia e o número de casos no ES têm crescido consideravelmente, e o combate a essa moléstia, passa pela prevenção. Sabe-se que a mortalidade é elevada em pessoas com problemas respiratórios e o conhecimento do perfil sócio alimentar da população ajudará com medidas a curto-médio prazo na prevenção, e na diminuição letal quando acometidas pelo Covid-19. Assim, este projeto de pesquisa vai investigar a relação entre os aspectos sociais e a prática de preparar os alimentos à vulnerabilidade letal das famílias em caso de contaminação.